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Unidade 3


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Introdução

Olá, caro(a) aluno(a)!

Estamos iniciando a discussão de um tema relevante e muito significativo no contexto escolar: “O ensinar brincando: o brinquedo e o espaço lúdico”.

As abordagens tratadas nesta unidade nos possibilitam refletir um pouco mais acerca da função dos seguintes tópicos: “Brinquedoteca: o espaço do brinquedo e do brincar” e “O brincar e as relações estabelecidas na atualidade”.

No tópico “Brinquedoteca: o espaço do brinquedo e do brincar”, a brinquedoteca é vista como um espaço pedagógico onde as crianças podem desenvolver suas habilidades e competências por meio das brincadeiras, sejam elas em grupos, sejam elas individuais.

No tópico “O brincar e as relações estabelecidas na atualidade”, a discussão encaminha sobre como a tecnologia e a globalização mudaram o modo de pensar deste ato tão importante: “o brincar”.

Aproveite para realizar outras leituras sobre cada item apresentado nesta unidade. Sua dedicação quanto a esse assunto fará toda a diferença na sua atuação e na sua vida profissional enquanto educador(a).

Depois desses primeiros tópicos, trabalharemos nos dois últimos, abordagens essas que nos irão possibilitar refletir um pouco mais acerca da função dos seguintes tópicos: “Ludicidade na escola: o espaço lúdico de aprendizagem na Educação Infantil” e “Atividades lúdicas na Educação Infantil”.

No item “Ludicidade na escola: o espaço lúdico de aprendizagem na Educação Infantil”, abordamos o quão importante é a preparação de um espaço para que essa ação aconteça com qualidade e a sua intencionalidade.

No item seguinte, “Atividades lúdicas na Educação infantil”, apresentamos algumas atividades que devem e podem ser desenvolvidas na Educação infantil.

Bom estudo!

Brinquedoteca: o espaço do brinquedo e do brincar

Nesta unidade, discutiremos sobre a função da brinquedoteca e o seu espaço pedagógico fundamental no desenvolvimento infantil no contexto escolar, assim como a apresentação dos seus principais objetivos.

Pensamos na brinquedoteca como um espaço de “brincar”, onde as crianças podem passar horas encantadas com os brinquedos ali expostos ou que a escola possa emprestar o “brinquedo” para que ela possa se divertir e, após algum tempo, devolver, assim como fazemos com os livros quando emprestamos nas bibliotecas. O surgimento das “brinquedotecas” no Brasil aconteceu a partir dos anos 1980 e, diferente do exemplo mencionado, ela é um “[...] espaço criado com o objetivo de proporcionar estímulos para que a criança possa brincar livremente”, ou “[...] a brinquedoteca é um testemunho de valorização da atividade lúdica das crianças” (CUNHA, 1997, pp. 13 e 14).

Figura 3.1 - Criança interagindo com o brinquedo
Fonte: Marimari1101 / Pixabay.

Cunha (1997, p. 21) discorre que: “[...] brinquedoteca é o espaço para brincar. Não é preciso acrescentar mais objetivos, é preciso valorizar a ação da criança que brinca, é preciso transcender o visível e pressentir a seriedade do fenômeno”.

Concordamos com a autora quando ela explica que a “[...] evolução do ser humano depende da evolução da consciência e o papel da educação é também o de provocar a expansão do potencial das crianças não somente no nível cognitivo” (CUNHA, 1997, p. 21).

A mesma autora ainda pondera que:

[...] o paradigma no qual a brinquedoteca brasileira se inspira ainda é mais sentido do que concretizado. Um paradigma é muito mais do que uma teoria, pois implica uma forma de contemplar nos fenômenos, chegando quase ser uma estrutura que gera teorias, produzindo pensamentos e explicações; é representado por um novo sistema de aprender a aprender (CUNHA, 1997, p. 19).

Negrine (1997, p. 85) discorre que a missão da brinquedoteca é:

[...] ter disponível muitos brinquedos e ensinar o manejo do jogo ou explicar as regras se for necessário, mas a criança deve frequentá-la por vontade própria e pelo prazer de poder jogar, ou de encontrar amigos e jogar. [...] é importante destacar que a brinquedoteca pode ser organizada para atender diferentes faixas etárias, isto significa que não se esgota ao atendimento infanto-juvenil.
Figura 3.2 - Crianças e a suas concepções de criação com brinquedos de montagem
Fonte: Famveldman / 123RF.

O mesmo autor ainda apresenta que:

[...] a criação de uma brinquedoteca pode variar segundo o local, instituição mantenedora, faixa etária a que se destina ou até mesmo em relação às finalidades para as quais ela está sendo criada considerando fundamentalmente o contexto sociocultural onde se insere (NEGRINE, 1997, p. 85).

Cunha (1997) ainda pondera que, para a elaboração e construção de uma brinquedoteca, devem ser considerados diferentes aspectos, como:

● proporcionar um espaço onde a criança possa brincar sossegada, sem cobranças e sem sentir que está atrapalhando ou perdendo tempo;
● estimular o desenvolvimento de uma vida interior rica e da capacidade de concentrar atenção;
● estimular a operatividade das crianças;
● favorecer o equilíbrio emocional;
● dar a oportunidade à expansão de potencialidades;
● desenvolver a inteligência, criatividade e sociabilidade;
● proporcionar acesso a um número maior de brinquedos, de experiências e de descobertas;
● dar oportunidade para que aprenda a jogar e a participar;
● incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora de desenvolvimento intelectual, emocional e social;
● enriquecer o relacionamento entre as crianças e suas famílias;
● valorizar os sentimentos afetivos e cultivar a sensibilidade (CUNHA, 1997, p. 14).

Kishimoto e Ono (2008, p. 220) discorrem que:

[...] a Brinquedoteca é um lugar que favorece a brincadeira livre. No entanto, os responsáveis que acompanham as crianças, geralmente permanecem de pé, observando-as ou chamando a atenção para guardar algum brinquedo. Há o controle do brincar, o vigiar sistemático, típico de adultos que acompanham as crianças. Os monitores tendem a brincar com as crianças e a explicar as regras de jogos por elas desconhecidas, como parceiros do brincar em contextos livres. Se o jogo é ato social, aprende-se a brincar, brincando e, nesse processo, compreendem-se as regras do jogo. A contradição entre o brincar livre e o seu controle é o foco dos conflitos.
Figura 3.3 - Crianças na brinquedoteca sob a supervisão de adultos
Fonte: Katarzyna Białasiewicz / 123RF.

Cunha (1997, p. 22) ainda contribui com a informação de que:

[...] a brinquedoteca tem uma mensagem a dar à escola porque pode ajudar as crianças a formarem um bom conceito de mundo, um mundo onde a afetividade é acolhida, a criatividade estimulada e os direitos das crianças respeitados. Um espaço assim não é comum: sem cobranças nem exigências de produtos. Este espaço tão pleno, tão cheio de oportunidades pode ser terra fértil apropriada para a germinação de um novo homem capaz de construir uma nova humanidade.

SAIBA MAIS

A brinquedoteca a partir da ABBri (Associação Brasileira de Brinquedotecas)

Leia sobre a brinquedoteca a partir da ABBri (Associação Brasileira de Brinquedotecas), que é uma entidade sem fins lucrativos – referência nacional em consultoria sobre organização de brinquedotecas e capacitação de brinquedistas – a qual desenvolve atividades de caráter sociocultural para defesa do Direito de Brincar. No site, você terá a oportunidade de afiliar-se e, também, de participar de eventos, entre outras orientações sobre esse mundo fantástico.

<http://www.brinquedoteca.org.br/>.

Santos (1997) apresenta, em sua pesquisa “Brinquedoteca de universidade”, que criar esse espaço significa mudar de postura frente à educação. A autora indaga que, para criar uma brinquedoteca, em qualquer lugar que se tenha a necessidade dessa ação, é preciso:

  • mudar os padrões de conduta em relação à criança;
  • é abandonar métodos e técnicas tradicionais;
  • é buscar o novo, não pelo modernismo, mas pela convicção do que este espaço representa;
  • é acreditar no lúdico como estratégia do desenvolvimento infantil (SANTOS, 1997, p. 97).

Podemos, então, concordar com os autores que as brinquedotecas possuem diferentes funções. Elas podem e devem ser utilizadas por diferentes públicos e ter diferentes objetivos, sendo eles pedagógico, comunitário, social ou outros que possam envolver e desenvolver o público que se propõe a participar desse momento.

Dessa forma, podemos concluir que esse espaço é construído e pensado para que as crianças possam desenvolver a sua autonomia, a criatividade, o senso crítico e a responsabilidade, entre tantos outros desenvolvimentos.

REFLITA

Brinquedoteca x Espaços lúdicos

Vamos levantar uma questão prática: você já possui embasamento teórico suficiente para contextualizar a diferença de uma brinquedoteca e outros espaços lúdicos. Quais são os seus diferenciais?

O brincar e as relações estabelecidas na atualidade

A brincadeira, na atualidade, é uma das discussões mais relevantes no contexto escolar quando se refere ao planejamento das ações pedagógicas com alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Alguns pontos dessa ação foram modificados com o passar dos anos por conta de diferentes situações, por exemplo a chegada da tecnologia e a sua facilidade de atenuar nas ações cotidianas nas famílias e na escola, assim como a globalização.

Figura 3.4 - Crianças sem interação com seus pares por conta das tecnologias que influenciaram e mudaram a concepção de brincadeira
Fonte: Dolgachov / 123RF.

Carneiro (2012), em seu artigo “O brincar hoje: da colaboração ao individualismo”, pontua o que estudaremos nesta unidade, e exemplifica, de forma muito firme, essa mudança.

As transformações ocorridas neste último século em grande parte das sociedades contemporâneas, produto das mudanças sociais e econômicas, influenciaram na maneira de vida das diferentes populações e, evidentemente, as atividades lúdicas. O consumo, o isolamento e a falta de espaços, entre outras coisas, têm mostrado que o brincar vem sofrendo transformações e em alguns lugares até desaparecendo (CARNEIRO, 2012, p. 2).

SAIBA MAIS

Brincar na contemporaneidade

Leia a matéria “Afinal, o que é brincar na contemporaneidade?”, publicada pelo site “Novos alunos”, que permite uma reflexão sobre esse contexto.

<http://novosalunos.com.br/afinal-o-que-significa-brincar-na-contemporaneidade>.

A autora ainda especifica que, por conta dessa transformação,

[...] houve um aumento significativo do uso de equipamentos tecnológicos, especialmente entre as classes sociais mais favorecidas, o que tem contribuído para diminuir as relações pessoais e presenciais caracterizadas pelo movimento corporal, pelo uso da linguagem falada, pela exploração dos sentidos e das emoções e até mesmo pelo prazer de descobrir e de criar (CARNEIRO, 2012, p. 3).

Como educadores, devemos refletir sobre essas mudanças. E o nosso papel? Qual é a nossa forma de agir diante dessa globalização tecnológica que isola e, muitas vezes, pode modificar o desenvolvimento das crianças? As tecnologias vieram para melhorar a nossa atuação ou teremos de rever até onde essas transformações são favoráveis para as crianças?

Inúmeras são as perguntas que já não são de hoje e que são questionadas, assim como o apontamento de Kishimoto (2010, p. 4), quando apresenta que “[...] a opção pelo brincar desde o início da Educação Infantil é o que garante a cidadania da criança e ações pedagógicas de maior qualidade”. Diante dessa afirmação, cabe a nós, professores e agentes transformadores, possibilitar essa qualidade.

Assim como discorre Santos (2010, p. 3),

[...] nem sempre compreendemos a importância de brincar, sobretudo no Mundo competitivo de hoje, em que a tentação é evitar que as crianças percam tempo com brincadeiras e o desejo é que o ocupem com atividades aparentemente mais construtivas. Para a criança, no entanto, não há atividade mais construtiva que brincar.

O brincar é parte da formação da personalidade da criança, e essa formação adentra o contexto educativo, assim como afirma Figueiredo (2010, p. 35), quando dispõe que:

[...] diversos estudos indicam que a mobilidade das crianças tem vindo a diminuir devido a vários fatores, nomeadamente o crescente urbanismo, a inadequação de espaços para brincar nas grandes cidades, o aumento do tráfego automóvel, as exigências profissionais dirigidas às famílias, bem como os receios dos pais e profissionais de educação.

Vale (2013, p. 13) vai ao encontro com o conteúdo de nossa unidade, e concordamos quando discorre que é:

[...] importante equacionar a (in) segurança como objeto educativo, proporcionando espaço e tempo pedagógico às crianças (e adultos) para aprenderem a lidar com os riscos e os perigos, promovendo a sua autonomia, independência e relações interpessoais. Aprender a conhecer os perigos e os riscos lidando com eles ensina a criança a proteger-se, a conhecer os seus limites e a avaliar o ambiente que a cerca, levando-a a agir de modo mais controlado perante novas situações […] exercitando a […] arte de lidar com os riscos e não de os evitar.

Dessa forma, podemos considerar que ambas as partes são fundamentais para que a formação da criança ainda seja de forma proativa, dinâmica, construtiva, a fim de que consigam encarar a sociedade e modificá-la por meio de atuações responsáveis e transformadoras, não deixando que a globalização e as mudanças de comportamento dos demais seres humanos impossibilitem o seu desenvolvimento global.

Figura 3.5 - Criança em atividade tecnológica x criança brincando
Fonte: Idprod e Olegdudko / 123RF.

SAIBA MAIS

Brinquedoteca: um espaço estruturado para brincar

No site “Portal da Educação”, deparamo-nos com um artigo denominado “Brinquedoteca: um espaço estruturado para brincar”, que vai ao encontro da nossa aprendizagem nesta unidade.

<https://bit.ly/2oIqY5o>.

Prezado(a) aluno(a), apresento a você uma reflexão que talvez nos passe despercebida durante nosso dia a dia na atuação pedagógica:

O grande período que as crianças permanecem sentadas em sala de aula e concentradas nos conteúdos ministrados precisa ser compensado por alguns momentos nos quais as energias contidas possam ser extravasadas, de forma a possibilitar nova concentração quando da volta à sala (GUZZONI, 1998, p. 77).

Enquanto profissionais da área da educação, devemos perceber que o momento do intervalo “recreio” é essencial para a formação integral do aluno, possibilitando que ele interaja com os demais colegas de forma prazerosa e descontraída.

Ludicidade na escola: o espaço lúdico de aprendizagem na Educação Infantil

Iniciamos a discussão desta unidade apresentando o termo “lúdico”. Para Teixeira (1995, p. 23),

[...] o lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário. [...] As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento. [...] As atividades lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. Como atividade física e mental que mobiliza as funções e operações, a ludicidade aciona as esferas motora e cognitiva, e à medida que gera envolvimento emocional, apela para a esfera afetiva. Assim sendo, vê-se que a atividade lúdica se assemelha à atividade artística, como um elemento integrador dos vários aspectos da personalidade. O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve.

Concordamos com o autor e ainda ponderamos sobre o pensamento de Dantas (1998, p. 111), quando explica que “o termo lúdico refere-se à função de brincar (de uma forma livre e individual) e jogar (no que se refere a uma conduta social que supõe regras)”, ou seja, para essas duas ações, precisamos despertar, nas crianças, ambientes que proporcionam essas condições. O espaço escolar é a grande oportunidade para que essa “ludicidade” aconteça de forma promissora e dinâmica.

Figura 3.6 - O ambiente escolar como promissor para o desenvolvimento da ludicidade
Fonte: Cathy Yeulet / 123RF.

O espaço apropriado para essa ação faz toda diferença para o desenvolvimento, assim como pontua Oliveira (2009, p. 192), quando aponta que:

[...] cada vez mais o ambiente físico e os arranjos espaciais nas creches e pré-escolas têm sido apontados como setores que requerem especial atenção e planejamento. Além disso, as pesquisas são claras em demonstrar a importância da significação que a criança pequena empresta ao ambiente físico, que pode lhe provocar medo e curiosidade, irritabilidade ou calma, atividade ou empatia.
Figura 3.7 -  Criança em seu momento de criação com desenhos, possibilitando diferentes habilidades por meio da pintura de desenhos
Fonte: Rawpixel / 123RF.

Dessa forma, acreditamos que nenhum ambiente é neutro. Os espaços para essas atividades devem ser pensados e planejados para que a aprendizagem seja significativa. Nós, enquanto educadores, não podemos pensar no ambiente educacional como somente um espaço de recebimento das crianças, sem ter significado. Assim como a autora exemplifica,

[...] não basta organizar sala em “cantinhos”, se nele persistir uma pedagogia centrada nas instruções do professor. Muitas vezes o espaço busca impedir a movimentação das crianças e a interação entre elas. Outras vezes, embora não seja esta a intenção das professoras, a organização do espaço termina por promover brigas ou outras formas de comportamentos consideradas como indisciplina (OLIVEIRA, 2009, p. 193).

Ou seja, podemos realizar, também, uma análise dos modelos didáticos e educacionais, sempre pensando para que educamos e quem educamos. Quem nos oportuniza a pensar nesse ponto de vista é Saviani (2009, p. 46), que apresenta o significado de promover o “homem”. Dessa maneira,

[...] significa tornar o homem cada vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação para intervir nela transformando-a no sentido de uma ampliação da liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens [...]. O processo educativo deve indicar as expectativas, as aspirações que caracterizam o homem e à sua situação histórica.

SAIBA MAIS

A brincadeira e a matemática na Educação Infantil

Para saber mais sobre como se aprende (e se ensina) brincando, acesse o portal “Magia da Matemática”, a fim de explorar um material interativo de aprendizagem da matemática.

<http://www.magiadamatematica.com/uss/pedagogia/06-brincando.pdf>.

Baquero (2000, p. 27) postula que, nesse universo, o educador é fundamental nesse processo, e ainda nos esclarece que:

[...] no processo de educação também cabe ao mestre um papel ativo: o de cortar, talhar e esculpir os elementos do meio, combiná-los pelos mais variados modos para que eles realizem a tarefa de que ele, mestre, necessita. Deste modo, o processo educativo já se torna trilateralmente ativo: é ativo o aluno, é ativo o mestre, é ativo o meio criado entre eles.

Santos (2003, p. 58) também nos reporta sobre a necessidade de discutir a respeito do espaço da ludicidade e a sua importância. Para a autora,

[...] falar sobre os mais diferentes espaços que se destinam à ludicidade ao prazer, às emoções, às vivências corporais, ao desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da auto-estima, do autoconceito positivo, da ação da sensibilidade, da construção do conhecimento e das habilidades.

Schlee (2003, p. 63) também pontua que o espaço para essa finalidade:

[...] não pode ser confundida com uma sala de aula ou uma sala de reuniões ou ainda com uma sala de atividades múltiplas. Imaginar que é possível montar [...] simplesmente colorindo quatro paredes confeccionando alguns brinquedos e escolhendo uma “tia” para cuidar de tudo, é uma redução grosseira das suas possibilidades.

Portanto, devemos planejar o espaço da ludicidade, pensando, também, no seu paradigma e na sua filosofia e para que finalidade esse espaço deverá servir. O intuito é a elaboração de espaço onde haja identidade, onde se possa desenvolver o prazer de brincar, o prazer de dividir os brinquedos com os demais colegas, o prazer de participar das atividades em grupos, o prazer do faz de conta, o prazer de explorar novos mundos por meio da imaginação.

Atividades lúdicas na Educação Infantil

Nesta unidade, apresentaremos um pouco das atividades lúdicas que podem e devem ser realizadas na Educação Infantil. Lembre-se de que nunca será aplicada uma atividade lúdica sem que ela tenha uma “intencionalidade”.

A seguir, apresentaremos somente alguns exemplos, mas você, educador(a), tem um mundo de possibilidades e oportunidades ao seu alcance para que essa ação aconteça com excelência. O livro “O direito de brincar”, organizado por Friedmann (1996, pp. 234-235), possibilita-nos algumas sugestões de oficinas que podem ser desenvolvidas para as crianças:

  Marcenaria Incentiva a construção e desenvolvimento de atividades manuais e artísticas, noções de física, contato com diferentes texturas, ferramentas, máquinas, tintas etc.
    Conserto de brinquedos Essa atividade é interessante tanto para as crianças como para os adultos adquirirem maior familiaridade com os materiais e brinquedos. Além disso, uma visita ao hospital de bonecas ou o contato com um artesão que conserta brinquedos pode levar a criança a dar mais valor a eles.
    Pipas A construção de pipas, além de ser atividade criativa que requer habilidade e concentração, dá à criança noções de física e a familiariza com os diversos materiais. Paralelamente à construção, podem ser pesquisados ou transmitidos às crianças a origem da pipa e os seus diferentes nomes nos vários países e regiões.
  Origami A tradição das dobraduras desenvolve a criatividade, concentração e habilidade manual.
Brincadeiras tradicionais e contemporâneas O resgate do brincar passa necessariamente pela oportunidade de conhecer as brincadeiras tradicionais, das gerações anteriores à nossa – aquelas brincadeiras que aconteciam na rua, parques e praças, de forma espontânea, brincadeiras das diferentes regiões do país e de outras culturas. A participação das famílias, nessa atividade, é muito interessante.
  Teatrinho de fantoche Diferentes representações podem ser oferecidas ou mesmo desenvolvidas pelas próprias crianças, com fantoches de dedo, de mão ou de corpo inteiro, confeccionadas por elas.
      Música Essa oficina pode motivar desde o contato com diferentes tipos de música (popular, clássica, folclórica etc.) até o contato com instrumentos musicais e a sua construção, integrando essas atividades com dança, expressão corporal ou representações gráficas.
Tintas Aprender a elaborar tintas, realizar misturas e transformar cores pode resultar em brincadeiras fascinantes.
  Bonecas A elaboração de bonecas de pano põe a criança em contato com diferentes materiais, ao mesmo tempo que se constitui em um momento de grande interiorização individual.
Reciclagem de papel/encadernação Apresenta à criança a questão preservação ambiental, conscientizando-a e ensinando-lhe diversas técnicas.
  Construção e criação de brinquedos ou jogos Essa atividade põe a criança em contato com diferentes materiais, treinando suas habilidades criativas e expressivas. Constitui, também, uma forma de resgate da lúdica infantil.
  Artes O contato com diferentes técnicas e materiais e a sua aplicação permite à criança ampliar seu repertório artístico: modelagem, desenho, pintura, gravura, silk-screen, colagem, recorte etc.
Máscaras, fantasias e faz de conta A elaboração de máscaras e fantasias estimula a criatividade e desenvolve o mundo do faz de conta e da fantasia infantil.
  Tear e trabalhos manuais Essas atividades resgatam antigas técnicas manuais e motivam na criança a habilidade motora e o aprimoramento em processos que requerem paciência e minuciosidade.

Quadro 3.1 - Exemplos de atividades lúdicas na Educação Infantil
Fonte: Friedmann (1996, pp. 234-235).

Debortoli (2004) destaca que são inúmeros os modelos de brincadeiras e nos apresenta alguns, tais como: brincadeiras livres, brincadeiras recreativas, brincar pelo brincar, brincadeira pedagógica e brincadeiras dirigidas.

É apresentado, a seguir, o que cada brincadeira possibilita na sua ação, segundo o autor.

    Brincadeiras livres “[...] expressam as relações que conhecem; há tensões e relações de poder e muitas vezes vê-se reforçado justamente algo que precisaria ser melhor trabalhado com as crianças na direção da construção de suas relações e experiências” (2004, p. 22).
    Brincadeiras recreativas “normalmente, está relacionada a uma ideia funcional de ocupação do tempo ou recuperação/desgaste de energias acumuladas” (2004, p. 21).
  Brincar pelo brincar “Sobressai uma concepção do brincar relacionada a uma ideia de relaxamento, do prazer, distensão e autonomia individual” (2004, p. 22).
    Brincadeira pedagógica “Está relacionada ao fato de que o conteúdo escolar que a criança tem que aprender não é interessante e que este, para ficar mais atraente, deve ser trabalhado no formato de brincadeira” (2004, p. 22).
  Brincadeiras dirigidas “O objetivo principal ressaltado para essas ‘atividades’ é o de ensinar a brincadeira, mas não necessariamente o de brincar” (2004, p. 22).

Quadro 3.2 - Possibilidades de processo de ensino e aprendizagem por diferentes momentos de brincadeiras
Fonte: Debortoli (2004, pp. 19-24).

SAIBA MAIS

O lúdico e a educação escolarizada da criança

Realize a leitura do artigo publicado na Scielo Books, pela editora Unesp, “O lúdico e a educação escolarizada da criança”, de Fernando Donizete Alves.

<http://books.scielo.org/id/vtzmp/pdf/oliveira-9788579830228-04.pdf>.

Também destacamos algumas atividades que foram apresentadas no Blog Educação Física, para profissionais e estudantes, de modo a nos possibilitar alguns exemplos de atividades para serem utilizadas com crianças menores de 5 anos, o que é o foco de nosso estudo:

Nome da atividade Objetivo da atividade Material a ser utilizado Execução
  Caixinha das sensações     A caixa das sensações visa trabalhar os sentidos por meio das sensações que os objetos ali dentro colocados despertam nas crianças.     Caixa de papelão (pode ser de tênis) decorada pelo professor ou pelas próprias crianças. Objetos variados, como tampinhas, lixas, pedaços de pano ou algodão, botões, dentre outros. A caixa deverá ter um furo em cima na forma de círculo, em que as crianças colocarão a mão, e outra abertura em que o professor colocará os objetos um por um, a fim de que as crianças, com a mão, possam identificar o material. Se não tiver uma caixa, o professor pode vendar a criança.  
      Música       O objetivo dessa atividade lúdica é estimular a criança a aprender a ouvir e prestar atenção aos sons. Aparelho de som e CDs com músicas de ritmos variados.   A forma de elaborar a atividade pode ser variada e fica a critério do professor, porém a música deve ser o foco da atividade e não um pano de fundo. O professor deverá estimular as crianças a ouvir os sons presentes na música, como os sons dos instrumentos, dos animais, dos elementos da natureza. As crianças também podem acompanhar o som, batendo palmas ritmicamente ou até mesmo cantando. Se o professor souber tocar algum instrumento musical ou cantar, ele pode propor às crianças que escrevam uma música juntos.
Cada um é do seu jeito (Construção de Identidades)   Essa atividade visa auxiliar a criança a construir a imagem do próprio corpo, além de trabalhar a autoestima e autoimagem.   Papel kraft, canetinhas hidrocor, fita adesiva e tesoura.   Você pedirá para cada criança deitar sobre uma folha de papel e, em seguida, irá desenhar a silhueta dela. Escreva o nome da criança e entregue a ela. Quando todos estiverem com suas folhas de papel, peça que completem desenhando os olhos, o nariz, a boca etc. Nesse momento, você pode incentivar a criança a observar o próprio corpo. Quando todos tiverem concluído os desenhos, cole-os lado a lado na parede e peça que eles observem o próprio desenho e o dos coleguinhas. Nesse momento, você deverá estimular a observação, pedindo que comentem sobre as diferenças nos desenhos (altura, por exemplo). Aproveite o momento dos comentários para conversar bastante com as crianças sobre as particularidades de cada uma.

Quadro 3.3 - Exemplos de atividades que podem ser exploradas para o processo de aprendizagem
Fonte: Blog Educação Física (2017, on-line).

Os 5 tipos de brincadeiras mais usadas

1- Brincadeira lúdica:
Como eu sou

● Público alvo: Crianças do maternal ao terceiro período
● Recursos:Folha grande de papel, lápis de cor ou caneta
● Objetivo: Trabalhar as diferenças pessoais

2- Brincadeiras lúdicas: Oficina de fantoches

● Público alvo: Crianças do maternal ao terceiro período
● Recursos: rolos de papel-higiênico ou papel toalha cortado ao meio, ou ainda pacotes para pipoca, mais canetas de cor, giz de cera, pedaços de lã, cola branca e enfeites
● Objetivo: Trabalhar a criatividade e a responsabilidade ambiental com as crianças.

3- Brincadeira lúdica: Quebra cabeça

● Público alvo: Crianças do maternal ao terceiro período
● Recursos:Folhas de revistas, tesoura sem pontas, cola e papelão ou cartolina e caneta.
● Objetivo: Desenvolver, a coordenação motora, e a criatividade da criança

4- Brincadeira lúdica: Pular elástico

● Público alvo: Crianças a partir de 6 anos
● Recursos: Elástico grande (4 metros aproximadamente)
● Objetivo: Interação, diversão e exercício físico

5- Brincadeiras lúdicas: Pular elástico

1. Esta brincadeira precisará no mínimo de 3 participantes, pois 2
segurarão os elásticos pela ponta enquanto um salta.
2. Amarre as pontas do elástico unindo-as, depois as prenda na altura do tornozelo, segurando-a nas pernas afastadas.
3. O que for pular poderá alternar os movimentos pulando de dentro para fora e fora para dentro.
4. Vá subindo o elástico, até a altura que consiga saltar.É necessário cuidado para a criança não tropeçar e cair. Este é um ótimo exercício e brincadeira muito divertida.

Fonte: Adaptado de https://demonstre.com/10-brincadeiras-ludicas/. Acesso em: 22 de set. de 2019.

Dessa forma, apresentamos algumas atividades que podem ser realizadas com os seus alunos. Os livros e sites nos proporcionam inúmeras atividades de grande representatividade para o desenvolvimento de competências e habilidades no universo da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Enquanto educadores, devemos deixar a nossa mente sempre aberta para novas aprendizagens, proporcionando-nos conhecimentos que possam transformar uma simples brincadeira em um aprendizado que poderá ter sentido para o resto da vida.

Considerações finais

Após o término desta terceira e última unidade, podemos concluir que trabalhar com a ludicidade dentro da Educação Infantil só tem a contribuir muito para o desenvolvimento dos alunos como um todo.

Mas podemos concluir também que, para que esse desenvolvimento por meio da ludicidade seja efetivo, deve existir um planejamento docente (o qual deve partir da análise acerca dos alunos), para que se tenham objetivos claros que vão de acordo com as necessidades e maneiras com que esses alunos aprendem

Dessa forma, dentro da disciplina como um todo, os jogos e as brincadeiras são fundamentais para a aprendizagem, e, quando eles possuem significado, a aprendizagem coopera para o desenvolvimento da criança da Educação Infantil como um todo.

Indicação de leitura

Livro: Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira

Autora: Diva Maranhão

Ano: 2001

Editora: Wak

ISBN: 8588081032, 9788588081031

No livro “Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira”, de Diva Maranhão, a ludicidade é vista como um complemento no processo de ensino-aprendizagem. O livro se debruça sobre tais considerações, refletindo, de forma clara, sobre o uso de cada jogo no momento adequado nesse processo, de modo a respeitar o contexto nos quais os alunos estão inseridos.

Indicação de leitura

Livro: Jogos em grupo na Educação Infantil: implicações da teoria de Piaget

Autores: Constance Kamii e Rheta DeVries

Ano: 2009

Editora: Artmed

ISBN: 978-85-363-1989-6

Este livro é uma leitura fundamental em relação ao desenvolvimento de jogos em grupos na Educação Infantil. O prefácio é escrito por nada mais menos que Jean Piaget, em maio de 1979, o que dispensa maiores comentários. Boa leitura e bom aprendizado!

Atividade

Quando nos referimos ao espaço da brinquedoteca, devemos levar em conta que esse é um espaço que proporciona à criança brincar com determinada liberdade, mas que, devido ao fato de termos crianças menores de idade no espaço, o acompanhamento de adultos no recinto se faz fundamental tanto para auxiliar/brincar junto quanto para reparar essas ações. Dessa forma, a respeito da construção e elaboração de uma brinquedoteca, é correto afirmar que:

Deve-se proporcionar um espaço onde a criança tenha a liberdade de brincar, estimulando seu desenvolvimento, suas habilidades cognitivas e motoras e, acima de tudo, favorecendo um equilíbrio emocional e social.

Correta: Esta alternativa está correta, pois as brinquedotecas são espaços que buscam desenvolver as crianças como um todo, ou seja, nos aspectos social, afetivo, cognitivo e motor, promovendo uma sensação de liberdade e autonomia no desenvolvimento do que foi proposto.

Tem por objetivo desenvolver somente a parte motora da criança e não visa desenvolver as demais potencialidades que ela possui.

Incorreta: A brinquedoteca possui os brinquedos que trabalham a parte motora da criança, mas não somente isso, pois é um espaço que promove ampla socialização e desenvolve a criança como um todo.

Busca desenvolver apenas o contato da criança com outros tipos de brinquedos que não tem na sua casa.

Incorreta: A brinquedoteca, além de ser um espaço que promove a socialização da criança, possibilita que ela tenha contato com um lugar prazeroso que desenvolve sua liberdade de expressão por meio dos brinquedos do espaço e das brincadeiras que desenvolve com esses brinquedos.

A brinquedoteca deve ser o lugar que proporcione à criança aprender os jogos de regras, bem como a brincar sozinha com seus brinquedos.

Incorreta: Conforme o enunciado dessa questão, a brinquedoteca deve ser um espaço que promova a autonomia e liberdade da criança. Sendo assim, os jogos de regras nesse espaço podem ocorrer, mas não devem ser o principal objetivo da utilização desse espaço pensando no desenvolvimento da criança.

A utilização de brinquedos e brincadeiras dentro da brinquedoteca tem o objetivo de promover apenas a afetividade.

Incorreta: A afetividade é desenvolvida no manuseio dos brinquedos na brinquedoteca, mas devemos levar em consideração que a criança nesse espaço se desenvolve na integralidade do seu ser, com a oportunidade de mostrar sua personalidade e aprendizagem.

Atividade

Conforme mencionamos na questão anterior, a brinquedoteca exerce uma importância fundamental para o desenvolvimento da criança como um todo. Pensando nesse desenvolvimento, analise as afirmativas a seguir.

(__) É por meio das brincadeiras e jogos que as crianças aprendem a repartir os brinquedos, cooperar com outras crianças e perceber diferentes maneiras de brincar.

(__) É por meio das brincadeiras do faz de conta que a criança brinca demonstrando sua visão de mundo e das suas relações sociais com a sociedade a qual está inserida.

(__) Quando falamos dos jogos e brincadeiras, podemos afirmar que eles estimulam a capacidade de concentração, criação e organização.

(__) A brinquedoteca é um espaço onde a criança convive com situações do seu cotidiano, aprende a conviver em sociedade e a respeitar e agir de forma correta com as pessoas que convive.

De acordo com o que foi analisado, assinale alternativa correta no que se refere à importância da brinquedoteca na Educação Infantil.

V-F-V-V.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois a segunda sentença é verdadeira quanto ao que se relaciona às brinquedotecas na Educação Infantil.

V-V-F-V.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois a terceira sentença é verdadeira quanto ao que se relaciona às brinquedotecas na Educação Infantil.

F-V-V-V.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois a primeira sentença é verdadeira quanto ao que se relaciona às brinquedotecas na Educação Infantil.

V-V-V-F.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois a última sentença é verdadeira quanto ao que se relaciona às brinquedotecas na Educação Infantil.

V-V-V-V.

Correta: Esta é a alternativa correta, pois a brinquedoteca é o espaço em que as crianças se socializam e se desenvolvem a ponto de compreender a sociedade a qual se inserem e aprendem a conviver em sociedade.

Atividade

No que se refere à ludicidade e às contribuições dessa para a Educação Infantil e desenvolvimento pleno dos alunos, analise as sentenças a seguir e, posteriormente, assinale a alternativa correta.

I- Os jogos são as atividades lúdicas que os professores mais utilizam em sala de aula, devido ao fato de eles trabalham muito os aspectos cognitivos.

II- A ludicidade leva os alunos a discernir valores éticos e morais, e isso coopera na formação moral e ética dos alunos.

III- A ludicidade é uma atividade que se restringe a ser usada somente nas aulas de exatas

IV- A ludicidade pode ser usada para melhorar o raciocínio e as atividades motoras dos alunos.

Estão corretas somente as assertivas I, II e IV.

Correta: Esta é a alternativa correta, pois contempla as sentenças que falam corretamente acerca da ludicidade, ficando claro que ela é importante e fundamental no desenvolvimento do ser humano como um todo.

Estão corretas somente as assertivas II, III e IV.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois contempla as sentenças II e IV, que falam corretamente acerca da ludicidade, mas a alternativa III está errada, visto que a ludicidade pode ser usada em todas as disciplinas, inclusive na prática da interdisciplinaridade.

Estão corretas somente as assertivas I, II e III.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois contempla as sentenças I e II, que falam corretamente acerca da ludicidade, mas a alternativa III está errada, visto que a ludicidade pode ser usada em todas as disciplinas, inclusive na prática da interdisciplinaridade.

Estão corretas somente as assertivas III e IV.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois contempla a sentença IV, que fala corretamente acerca da ludicidade, mas a alternativa III está errada, visto que a ludicidade pode ser usada em todas as disciplinas, inclusive na prática da interdisciplinaridade.

Estão incorretas todas as assertivas.

Incorreta: Esta alternativa está incorreta, pois contempla as sentenças I,II e IV, que falam corretamente acerca da ludicidade, ficando claro que ela é importante e fundamental no desenvolvimento do ser humano como um todo. A alternativa III é a única alternativa errada, visto que a ludicidade pode ser usada em todas as disciplinas, inclusive na prática da interdisciplinaridade.

Unidade Concluída

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